Mas o dia 13 de Janeiro era (e ainda é ) um dia 13 especial, era o dia de aniversário do meu sogrinho. Já fez hoje 5 anos que lhe desejei por última vez um feliz dia de aniversário e tenho pena que nem sequer me lembre exatamente do que lhe disse, quais foram as palavras que lhe disse ao telefone... e sabem porquê?
Porque esperava poder desejar-lhe durante muitos e muitos anos "parabéns, tenha um dia muito feliz"...
Infelizmente já não o posso fazer nunca mais mas sei que jamais me esquecerei de pensar nele e sorrir para o céu em todos os dias 13 de Janeiro que a vida me der!
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O Duarte e a Mel reconhecem o avô Vasco nas fotos que lhes vamos mostrando.
O Duarte ainda o conheceu (embora não se lembre) e tem algumas fotos com o seu avô das quais gosta muito.
O Duarte pergunta imensas coisas sobre ele e sobre a morte também, sempre falámos numa linguagem que achamos adequado sobre o assunto com ele apesar de ser um assunto delicado mas achamos que de uma forma ou de outra o avô deve continuar sempre presente na vida dele!
A Mel como é mais pequenina não pergunta muitas vezes por este tipo de assuntos nem sei bem o q vai naquela cabecinha pois ainda ontem se virou para o N e perguntou assim sem mais nem porquê porque é que ela não tinha fotos ao pé do avô Vasco!...
Um dia destes o Duarte, num dos seus questionários habituais ao pai, falava e perguntava-lhe coisas sobre a morte das pessoas e depois remata com - " não faz mal se eu morrer porque vou para o céu e fico sentado numa estrelinha ao lado do avô Vasco e assim faço-lhe companhia"!... Se por um lado nos deixa emocionados ao pensar que ele gostaria de conhecer o avô por outro é preocupante saber a falta de preocupação que ele tem em estar vivo ou não, tentámos explicar-lhe de imediato que não era bom morrer... enfim conversa complicada para ter com uma criança de 5 anos que quer saber de mais sobre um assunto que nem os crescidos gostam de ter...
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